Rigpa
Rigpaes loopuestoa la ignorancia. Rigpaes laprácticade vernos
anosotrosmismos.
Rigpa es luz clara, la verdadera naturaleza de nuestramente. Es el
estadodepuraconciencia, la sabiduríaqueexistemásalláde todas
las limitaciones, ymediante la que podemos alcanzar el estado de
omniscienciayDespertar.
Lo que vemos ahora es el reflejo de nuestra ignorancia. Siempre
nos falta algo, por lo que siempre tenemos una visión equivocada.
Esto nos causa un gran sufrimiento. Miramos a través de la lente
de la mente conceptual, que siempre tiene sombras y límites. No
podemos ver a través de ella, por lo que no podemos ver nuestra
propia naturaleza. Tenemos que profundizar, hasta llegar a la parte
másprofundadel océano.Cuando laalcanzamos,podemos saberlo
todo y verlo todo sinpensar. Éstaes lapercepcióndirecta, igual que
con losojos. Losojos nuncapiensan. Loven todoalmismo tiempo.
En el momento de dormir y en el de la muerte logramos esto de
forma natural. Normalmente no nos damos cuenta, peromediante
la práctica y el entrenamiento es posible alcanzar este estado
conscientemente. ¡Es tanpotente! Cuando loalcanzas, te liberas de
lavisiónerróneaydejasde sufrir.
Cuando practicamos Rigpa, simplemente lo dejamos todo tal y
comoestá y observamos. Lamentees comoel agua. Cuandoestá
quieta, se vuelve clara de forma natural. Cuando lo dejamos todo
en paz, sin juicio o reacción, y simplemente percibimos lo que está
ahí, comenzamos a reconocer lanaturalezade lamente. ¡Nohacer
nadaydejarlo todo tal ycomoestáes lomásdifícil dehacer!Deeste
modo, utilizamos nuestramenteparaobservar nuestramente. Así es
como llegamosaconocernosenprofundidad.
Rigpa
Rigpaéoopostode ignorância.Rigpaéumapráticaparanosvermos
anósmesmos.
Rigpa é a luz clara, a verdadeira natureza da nossa mente. É o
estado de pura consciência, a sabedoria que existe para além
de todas as limitações e através da qual conseguimos alcançar o
estadodeomnisciênciae iluminação.
O que vemos agora é o reflexo da nossa ignorância. Escapa-nos
sempre alguma coisa e, por isso, temos sempre uma visão errada.
Isto causa-nos grande sofrimento. Estamos aobservar tudoatravés
da lente damente conceptual, que lança sempre uma sombra e
temmuitas limitações. Não conseguimos ver através desta lente,
e consequentemente não conseguimos ver a nossa verdadeira
natureza. Precisamos de ir mais fundo, mergulhar na parte mais
profunda do oceano. Quando lá chegarmos, ficaremos a saber
tudo e a ver tudo sem pensar. Esta é a percepção directa, como
quandoobservamos comos olhos. Os olhos nuncapensam. Vêem
todas as coisas aomesmo tempo.
No momento do sono e no momento da morte, atingimos
naturalmenteesteestado. Normalmente, nãocompreendemos isto
mas,atravésdapráticaetreino,épossívelalcançarconscientemente
esteestado. É tãopoderoso!Quandooalcançamos, libertamo-nos
davisãoerradaeabandonamos o sofrimento.
Ao praticar Rigpa, deixamos simplesmente tudo como está e
observamos.Amenteécomoágua.Quandoestáparada, torna-se
naturalmente límpida. Quando deixamos tudo tal como está, sem
julgamentos ou reacções e simplesmente percepcionamos o que
existe, começamos a reconhecer a naturezadamente. Não fazer
nadaedeixar tudocomoestáéomaisdifícil de tudo! Desta forma,
usamos a nossamente para observar a nossamente. É assim que
conseguimos conhecer-nos profundamente.
Português
Español
52